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copa
do mundo é inadequável ao cristão e, portanto, à igreja, o corpo de Cristo.
Ainda que muitas denominações sejam concordes ou favoráveis, tolerantes e
apaixonadas por tal evento esportivo. Tal evento é realizado pelo mundo, para o
mundo e com motivações mundanas. Entre outras razões, a copa é uma rede mundial
de ostentação carnal, porquanto atende à cultura da soberba e orgulho que
estabelece o mérito do mais forte e mais competitivo. Esta cultura soberba era
muito forte na cidade de Corinto, e a igreja, em tal cidade, já havia absorvido
o suficiente, de modo que já disputavam e rivalizavam entre si (cf. I Co
1:10-16, 2-3:1-4, 6:17).
Mas
o apóstolo Paulo, numa ação corretiva. disse aos coríntios: “Portanto, ninguém
se glorie nos homens; porque tudo é vosso” (I Co 3:21). Ora se as disputas e
competições em nome dos homens de Deus, ou seja, de Paulo, Apolo e Cefas,
envolvendo Cristo, não foi nem é aprovado entre os crentes, ou seja, em nome de
homens de Deus, muito menos competições e rivalidades envolvendo países e
incrédulos com seus times. Na verdade, a igreja não está aqui para melhorar o
pecado e o mundo, ela está aqui para pregar o evangelho e, parte de sua
incumbência é combater o pecado e condenar as obras infrutuosas das trevas (Ef 5:11).
A copa, como manifestação endêmica do orgulho e exaltação do ego humano, além
de promover a soberba e a cultura competitiva frívola, é um expediente impróprio
para o crente, porquanto é ecumênico, típico do Anticristo (II Ts 2:1-12, I Ts 5:1-3
e Ap 6:1-2), pois veicula uma ideologia de paz que é por natureza falsa, visto
que contribui para a propagação do pecado e da mentira. Sabemos disso pelo
motivo de Jesus conceder a verdadeira paz que não é como a do mundo, antes é a
paz operada pela verdade que é libertadora (cf. Jo 14:27).
Contudo,
até agora se ainda resta alguma dúvida, vejamos ainda sobre a cultura
corintianizadora (a mesma de hoje), o que disse o Senhor Jesus por Paulo: “E
eu, irmãos, apliquei estas coisas, por semelhança a mim e a Apolo, por amor de
vós: para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito, não vos
ensoberbecendo-se a favor de um contra o outro.” (I Co 4:6). A cultura soberba
de competição, que é carnal, é evidentemente predominante em Corinto, levava-os
para além do que estava escrito, contrariando o Evangelho. É óbvio que tal
cultura tinha e tem sua gênese na sabedoria deletéria, isto é, nociva do mundo
(I Co 3:18-23). O contexto que é especificamente revelado em ( I Co 4:7-21) é
que muitos coríntios, seguindo tal sabedoria mundana, diferenciavam-se de Paulo
e outros apóstolos e cooperadores como sábios ilustres e fortes, enquanto eles,
os apóstolos, eram inferiores (I Co 4:10).
A
situação atual é a mesma, porquanto igrejas com seus teólogos e líderes ensinam
confiantes de que estão imbuídos de sabedoria, no pensamento de que não existe
mal em esportes competitivos e que o cristão deve se alegrar com tal evento,
pois segundo muitos destes, a igreja moderna está numa situação de vantagem
sobre os cristãos e a antiga igreja e a razão, segundo eles, de se envolverem é
pelo fato de serem patriotas, e não devemos nos privar das coisas boas que há
no mundo, afinal, Deus criou todas as coisas para delas desfrutarmos. Ora, fica
evidente que o mero esforço ou exercício físico é proveitoso (ITm 4:8) mas que
foi que disse que paixão idólatra e apego a pelejas carnais tem apoio neste
texto.
Se
não podemos tornar o que é bem em mal, também não podemos tornar o mal em bem (cf.
Is 5:20). Por muitas razões. podemos ver com base na Palavra de Deus que a
cultura da competição carnal evidenciada por paixão a um time, como ao
patriotismo terreno, não agrada a Deus, vejamos seis tópicos que falam disso:
1) A verdadeira pátria e cidadania do crente em
Jesus é a celestial!
2) A peleja do crente não é
contra carne e sangue!
Em
Efésios, Paulo nos diz assim: “Porque não temos que lutar contra carne e
sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os
príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos
lugares celestiais.” (Ef 6:12). Aqui muitos tentam aplicar o texto às lutas
meramente bélicas, ou seja, guerras de uma nação contra outra e conflitos de um
homem contra outro por motivos pessoais, mas o texto abrange muito mais, isso é
tão certo que em I Coríntios 9:24-25, diz que os ímpios são quem lutam ou
disputam em busca de prêmios corruptíveis, e neste contexto está falando
diretamente sobre jogos olímpicos.
3) Os crentes em Jesus Cristo
não praticavam desportos e esportes competitivos, mas somente os ímpios!
Paulo
também fala do prêmio que o crente receberá no céu: “Não sabeis que os que
correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi
de tal maneira que o alcanceis. E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles
o fazem para alcançar uma coroa corruptível, nós, porém, uma incorruptível.” (I
Co 9:24-25).
Conforme
os relatos históricos, os cristãos primitivos não participavam dos jogos nem
das festividades romanas (BERCOT, 2012).
4) Os crentes em Jesus Cristo
não se envolviam com tais coisas, porque Jesus que os desestimulou a tal
cultura competitiva.
No
meio dos discípulos disputas de quem seria o maior aconteceram, conforme nos é
relatado nos evangelhos, senão vejamos: “Mas eles calaram-se, porque, pelo
caminho, tinham disputado entre si qual era o maior. E ele, assentando-se,
chamou os doze e disse-lhes: Se alguém quiser ser o primeiro, será o derradeiro
de todos e o servo de todos. E, lançando mão de uma criança, pô-la no meio
deles e, tomando-a nos seus braços, disse-lhes: Qualquer que receber uma destas
crianças em meu nome a mim me recebe; e qualquer que a mim me receber recebe
não a mim, mas ao que me enviou.” (Mc 9:34-37, confira também Mt 18:1-4 e Lc 9:
46-48).
5) A glória terrena de um reino
compreende cultura, filosofia, poder de conquistas bélicas e esportivas.
O
próprio Diabo ofereceu tudo isso a Jesus, ou seja, os reinos deste mundo e a
glória deles, mas nosso Senhor não foi receptivo nem a um e nem a outro (cf. Mt
4:8 e Lc 4:5-6). É importante notar que, neste contexto inclusive, o império
romano propagava sua cultura competitiva, e com ela os jogos olímpicos, jogos e
lutas entre outras modalidades de esportes competitivos que já eram uma herança
da Grécia, berço da cultura competitiva das disputas olímpicas, surgidas em 776
a.C.
Nosso
Senhor Jesus Cristo não recebeu nem os reinos ou governos nem a glória deles,
ou seja, a cultura competitiva: guerras e esportes que estão atrelados um ao
outro. Isto pelo fato de que, os jogos competitivos tomaram forma com base
reminiscente na prática guerreira, com a agonística guerreira. Convém salientar
e deixar bem claro que a cultura em seu aspecto antibíblico, e isso não
significa que absolutamente não existam coisas neutras e de proveito útil em
uma dada cultura desde que não conflite ao que é moral e espiritual, por
exemplo, a competitividade fere ao evangelho e seu espírito. É unânime o
pensamento de que Jesus foi rejeitado exatamente por ser contra a cultura que
desrespeita a palavra de Deus, ou seja, política e popularidade que exaltasse o
homem, pois a glória dos homens além de ser corrupta, não é do grado do Senhor
aquele que a si mesmo se louva, mas aquele aquém o Senhor louva (cf. II Co
10:17-18).
6) O reino de Jesus não é deste
mundo!
Uma vez que Jesus não esperava
nada deste sistema mundano, até porque ele é Reis dos reis e Senhor dos
senhores, ele disse: “O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste
mundo, lutariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas,
agora o meu reino não é daqui” (Jo 18:36).
Observe
que Jesus disse isso na ocasião em que foram prendê-lo, não esboçando reação
nem dando ensejo a um confronto, ou seja, se o seu reino não é daqui, também os
reinos deste mudo não são dele, atente para o fato de que quando Jesus disse
isso, disse aos que o foram prender que haviam sido enviados e às autoridades
judaicas (cf. Mt 26:47,Mc 14:43, Lc 22:47-52 e Jo 18:1-3). Sendo levado para
ser interrogado pelas autoridades judaicas e, em seguida, a Pilatos,
representante de Roma (Jo 18:28). Jesus não tinha interesses políticos deste
mundo e seus servos não estariam envolvidos em militância de combate carnal,
fosse por guerras ou méritos atingidos por competitividade, pelas quais fossem
ovacionados heróis ou que estivessem glorificando homens por sua força física
empregadas em lutas e competições em torcidas.
Ora,
se os discípulos não lutariam indo a combates e guerras por causas políticas,
seria de esperar que eles fossem atraídos pela cultura competitiva e
massificados com as pessoas que vibravam pelos seus atletas? É claro que não.
Portanto,
dentro da visão de reinos terrenos e mundanos, estão, é óbvio, os jogos
ressaltados pela cultura competitiva que inclusive tem valor econômico com
muito lucro, sendo, portanto, empreitada da qual o reino terreno e mundano
algum deseja estar de fora. Nessa perspectiva, os jogos na cultura competitiva
incluem a luta contra carne e sangue, mas o apóstolo Paulo num texto já citado
que foi I Cor 9:24-25, já se refere aos jogos propriamente dito de modo
distinto, portanto, no reino de Deus não se luta com espada contra ninguém em
guerras nem com disputas esportivas, pois nossa luta não é contra carne e
sangue nem tampouco nosso prêmio é corruptível, e assim como Jesus não queremos
o poder de reinos nem sua glória.
Roberval
Soares de Oliveira
Amém... Ontem no grupo familiar, falamos à respeito do o Pr, escreveu... Mas precisamente em: 1 coríntios 3:18 em diante... Deus é fiel e justo...
ResponderExcluirBom Deus! O Senhor Jesus Cristo tem sido fiel aos seus propósitos de combater tais espiritos idólatras, que estão dentro das igrejas de nossos dias. Parabéns pelo seu fiel trabalho no Senhor e para o Senhor Jesus Cristo. Parabéns Irmão Ruuberval, e ao jornal tocha da verdade.
ResponderExcluirE verdade
ResponderExcluirEstou de pleno acordo. Deus seja sempre enaltecido!!!
ResponderExcluirDefender a copa do mundo ou defender só, "assistir não tem nada demais" é mesma coisa de você tentar exortar uma mulher "cristã" que usa maquiagens, pois elas indagam o seguinte: " Irmão, Deus não quer é o exagero, mas passar de leve, isso pode ". Os que defendem o a copa diz: " mas irmão, eu tô assistindo mas não estou sentindo nem um prazer nem ânimo por aquilo, 'só assisto por assistir '. Qual é a diferença para resposta da mulher?
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