Algumas pessoas,
irmãos em Cristo, foram muito importantes no início da obra de Moriá. Meses
após o primeiro culto, estando a Igreja na Pinho Pessoa, ajudava o jovem Glauco
o irmão Luiz (chamado ainda hoje Luizinho). Eram dias de um campo novo para Glauco
Filho e Luizinho, que conhecia bem a região da Vila Arão, auxiliava-o na obra
de evangelização.
Na transferência da
Joaquim Tôrres para a Pinho Pessoa, destacou-se Eugênio Pimentel, membro da
Assembleia de Deus do S. J. do Tauape. Suas contribuições financeiras
permitiram que o aluguel do imóvel fosse honrado. Mal sabia, na época, o grande
benefício que prestava à obra. Vez por outra, era ele quem conduzia a Escola
bíblica nas quartas. Instruiu os novos convertidos na doutrina fundamentais da
fé.
O irmão Antônio
Lisboa, também da Assembleia de Deus, era outro irmão que lecionava na Escola
Bíblica. Particularmente, conheci-o pouco, mas pude ver como tinha cuidados e
responsabilidades com os jovens que lhe ouviam no cômodo da casa reservado para
a cozinha e sala de jantar. Nosso salão de reuniões e cultos era nesta
dependência da casa que era mais amplo do que os outros.
Marcos Pinheiro, o
pregador dos cultos de doutrina, fazia nossas sextas serem robustas e
espirituais. Almejávamos que chegassem. Naqueles dias, tinha uma palavra profunda
e seu alimento era sólido e apreciável. Por diversas ocasiões, muitos irmãos e
irmãs da Assembleia de Deus do Serviluz vinham ouvir suas pregações juntos
conosco. Eram dias de muita comunhão e boa vontade para estarmos juntos. Ao som
de “escute bem” e “guarde isso no seu espírito” a pregação trazia euforia pelo
zelo que expressava. Eram proferidas palavras de santidade e contra todo tipo
de vaidade. Juntos aprendemos a zelar pela sã doutrina, tendo paixão pela vida
santa.
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