O Jornal Tocha da Verdade é uma publicação independente que tem como objetivo resgatar os princípios cristãos em toda sua plenitude. Com artigos escritos por pastores, professores de algumas áreas do saber e por estudiosos da teologia buscamos despertar a comunidade cristã-evangélica para a pureza das Escrituras. Incentivamos a prática e a ética cristã em vistas do aperfeiçoamento da Igreja de Cristo como noiva imaculada. Prezamos pela simplicidade do Evangelho e pelo não conformismo com a mundanização e a secularização do Cristianismo pós-moderno em fase de decadência espiritual.

quinta-feira, 29 de março de 2018

O papa acredita no aniquilacionismo?


As Igrejas evangélicas que pregam sobre a existência do inferno não a fazem por mera rixa religiosa, mas sim pela prescrição bíblica sobre o fato. Segundo as Escrituras, há um inferno posterior à morte para aqueles que não se arrependeram. Isto não foi decido em concílios nem determinado pelas “autoridades eclesiásticas”, antes foi prenunciado pelo próprio Cristo. Há uma exposição e um alerta sobre o triste fim na eternidade para os descrentes (entenda-se por descrentes todos os que não fizeram confissão de fé e não se arrependeram dos seus pecados para servirem a Cristo), caso não se voltem para Deus.
Pregar sobre o inferno é demonstrar misericórdia e jamais estimular a discórdia. É apresentar o risco para os que estão em cegueira espiritual para que possam se ater à sua condição espiritual. O inferno é um lugar de tormento e de sérias consequências para os para lá vão, pois jamais terá fim.
O ensino de Cristo sobre o inferno sempre teve uma “remediação” no dogmatismo católico. Falou-se em purgatório como sendo um lugar anterior a ida aos céus, mas a Bíblia não menciona tal lugar. O purgatório foi criado pelo clero católico na Idade Média para iludir mentes leigas e não instruídas nos preceitos de Cristo, por isso seus seguidores não a contestaram, não tinham como. Eram completamente iletrados. Era uma ação para enganar o povo e extrair ao máximo recursos financeiros com as indulgências ao preço de se poder entrar no céu com aquelas “generosas ofertas”.
Agora, a notícia que sai é que o papa Francisco deu uma entrevista para Eugênio Scafalri (29/03/18), jornal La Repubblica, informando que o inferno não existe e que há o desaparecimento das almas pecadoras quando morrem. Não é de admirar se esse papa estiver falando nestes termos, pois nunca compactuou com a fidelidade das Escrituras. Desta forma, não se pode esperar um retorno ao padrão bíblico quando um papa que gosta de modificar o dogmatismo errado para torna-lo ainda mais equivocado torna ainda mais escancarado os disparates católicos. Faça o que está escrito: “Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas. Porque já os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou das iniquidades dela (Apocalipse 18:4-5).    

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