O Jornal Tocha da Verdade é uma publicação independente que tem como objetivo resgatar os princípios cristãos em toda sua plenitude. Com artigos escritos por pastores, professores de algumas áreas do saber e por estudiosos da teologia buscamos despertar a comunidade cristã-evangélica para a pureza das Escrituras. Incentivamos a prática e a ética cristã em vistas do aperfeiçoamento da Igreja de Cristo como noiva imaculada. Prezamos pela simplicidade do Evangelho e pelo não conformismo com a mundanização e a secularização do Cristianismo pós-moderno em fase de decadência espiritual.

sábado, 20 de setembro de 2014

Palestra sobre o Livro "Que amor é este" por Dave Hunt




O Que Líderes Cristãos Estão Dizendo

“Sugerir que o misericordioso, longânimo, gracioso e amoroso Deus da Bíblia inventaria uma doutrina terrível como o Calvinismo, querendo que acreditemos que é um ato de ‘graça’ selecionar somente certas pessoas para o céu e, por exclusão, outros para o inferno, chega perigosamente perto da blasfêmia. É por isso que eu congratulo Dave Hunt por escrever este excelente esclarecimento da doutrina que tem suas raízes mais no humanismo grego, de onde originou, do que na Escritura. Este livro poderia bem ser o mais importante livro escrito no século 21 para todos os cristãos evangélicos ler. Ajudará você a conhecer e amar o verdadeiro Deus da Bíblia que claramente diz de Si mesmo, ‘não quer que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.’ O Calvinismo está distante do Deus da Bíblia que ama tanto a humanidade a ponto de ter enviado Seu único Filho para salvar todo aquele que clamar a Ele por misericórdia em nome do Seu filho ressurreto, Jesus Cristo. Todo ministro evangélico deveria ler este livro. Se fizessem, veríamos um reavivamento poderoso da paixão pela salvação das almas que viraria este mundo de cabeça para baixo enquanto multidões veriam o verdadeiro Deus da Bíblia, não o falso Deus do Agostinianismo e do Calvinismo.”

Tim Lahaye
Autor de mais de 50 livros sendo co-autor da Série Left Behind

“Dave Hunt acertou de novo. Assim como seus livros, ‘The Seduction of Christianity’ e ‘A Woman Rides the Beast’ agitou a comunidade cristã para considerar seriamente os ensinos aberrantes de alguns pentecostais e a igreja católica romana, da mesma forma agora em seu último livro sobre o Calvinismo, ele traz à luz os ensinos de João Calvino que irá com certeza causar agitação por toda a igreja, e enviará muitos de volta a um estudo sério da TULIP à luz da Palavra de Deus. Ele pesquisou as origens dos ensinos do Calvinismo e documenta inteiramentes suas descobertas. É um livro que não pode deixar de ser lido por todos aqueles que são sérios em seu desejo de entender a influência que Calvino teve e continua a ter sobre a igreja evangélica.”

Chuck Smith
Pastor, Calvary Chapel of Costa Mesa

“Dave Hunt tem dado detalhes exatos para mostrar as falhas agonizantes dos abusos calvinistas que a maioria das pessoas não tem considerado. Gostaria que todos os meus estudantes na Liberty University lessem esta análise completa. Parece que cada ano o Calvinismo, como dentes-de-leão, aparece na primavera. Estudantes se tornaram dedicados a discutir as questões do Calvinismo. Aqueles estudantes que não gostam de um agressivo evangelismo para salvar almas usam sua concepção do Calvinismo para defender sua posição. Aqueles que são agressivos ganhadores de almas atacam as fraquezas do Calvinismo. Muito poucas de suas discussões estão fundamentadas na verdade da Palavra de Deus. Na análise final, seus argumentos são como ervas daninhas, isto é, dentes-de-leão que não carregam nenhum fruto. Que muitos possam ler este volume para ‘não ser mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente,’ mas que eles possam estar fundamentados na Palavra de Deus.”

Elmer L. Towns
Decano, School of Religion
Liberty University

“Este livro expõe o Calvinismo tradicional que retrata Deus de uma maneira totalmente antibíblica. Professos calvinistas irão querer repensar sua posição quando perceberem as verdades bíblicas que estão em jogo. Este livro se firmará como uma obra definitiva sobre o assunto.”

William MacDonald
Autor de mais de 80 livros em 100 línguas
incluindo o Believer’s Bible Commentary e True Discipleship

“O caráter de Deus tem sido totalmente mal representado por nossas tradições denominacionais. Dave Hunt continua seu intrépido comprometimento com a revelação da verdade, ainda que possa ser julgado não socialmente aprovado ou politicamente incorreto. Tape os olhos aos seus preconceitos e esteja pronto para uma perspectiva atordoante e desesperadamente necessária sobre esta área altamente controversa. Aqui está mais uma coisa essencial para o estudante sério da Palavra de Deus.”

Dr. Chuck Missler
Fundador, Koinonia House

“Raramente alguém tem se ocupado com a exaustiva tarefa de detalhar e documentar a má concepção da graça soberana de Deus como tem feito Dave Hunt. Ler esta obra deve convencer até o mais firme calvinista a reconhecer a teologia filosófica defeituosa de pré-seleção como uma tentativa de eliminar a capacidade do homem de exercer seu livre-arbítrio, que reduz o amor soberano de Deus a um ato de um mero ditador. Este livro precisa ser lido por todo comunicador do Evangelho em defesa dos princípios fundamentais da graça de Deus.”

Arno Froese
Diretor Executivo, Midnight Call Ministry
Editor, Midnight Call

         “Este incrível livro de Dave Hunt é imperativo em nossa geração de ‘luta de classes.’ É difícil acreditar que o mundo cristão tem seu próprio sistema de ‘apartheid.’ Isto é exatamente o que o hiper-Calvinismo representa, e este livro expõe o horror do apartheid espiritual para o que ele realmente é. O Calvinismo faz nosso Pai Celestial parecer o pior dos déspotas e eu me uno a Dave ao declará-lo: Não Culpado! A revelação bíblica da redenção não deixa ninguém sem ser convidado.”

Joseph R. Chambers, DD, DSL
Pastor, autor, e entrevistador de emissora de rádio

“Estou feliz por ver Dave lidar com um assunto difícil, fornecer materiais que muitos de nós não tinham acesso até agora.”

Jim Custer
Right Start Ministries

         “Dave Hunt nos presenteou com uma fascinante exposição do moderno Calvinismo de cinco pontos que é altamente agradável de ler e prático. Eu gostei especialmente da seção sobre a perseverança e a segurança de salvação.”

Bob Wilkin, Ph.D.
Fundador e Diretor Executivo
Grace Evangelical Society

         “Como um biblicista, acho que este livro é uma análise bíblica agradável de coisas que por muitos anos têm trazido confusão aos crentes. Temos deixado que palavras e idéias de homens determinassem nossas posições. Este livro nos faz lembrar de escutar o que a Palavra de Deus tem a dizer.”

Harry Bollback
Co-fundador com Jack Wystzen da
Word of Life International

         “O tratamento de Dave Hunt da antiqüíssima controvérsia sobre a eleição e predestinação em seu livro, Que Amor é Este? A Má Representação de Deus do Calvinismo, não somente estimula o pensamento como também leva o leitor a focar em um ponto de vista escriturístico nesta bem espinhosa questão teológica. Muitas vezes a teologia é abordada filosoficamente e não biblicamente, e esta abordagem trará destruição na Igreja. No livro de Dave, somos desafiados a voltar para as Escrituras conforme avaliamos as atividades de Deus neste importantíssimo assunto da salvação. Este definitivamente é um livro que nos leva a refletir sobre como formulamos nossa doutrina.”

Joe Jordan
Diretor Executivo da Word of Life Fellowship, Inc.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Uma crítica a Dawkins



Leia o texto extraído do Gnotícias e veja o comentário abaixo:

O ativista ateu mais conhecido do planeta, Richard Dawkins, afirmou que considera “imoral” uma gestante manter a gravidez de um bebê com síndrome de Down e que a melhor opção seria o aborto.
Em sua conta no Twitter, Dawkins afirmou que se a grávida tem um diagnóstico que aponta a síndrome, “deveria abortar e tentar novamente”, pois segundo ele, “seria imoral trazê-lo para o mundo, se você tem a escolha” [de abortar].
Defensor do aborto, Dawkins também publicou um link de um artigo da revista liberal New Republic sobre o tema. Intitulado “A Igreja Católica prefere barbárie medieval ao aborto moderno”, o artigo tece críticas à doutrina da denominação romana que define a prática como pecaminosa.
Sobre o artigo, Dawkins comentou em tom de ironia: “A Irlanda é um país civilizado, exceto em uma área”, fazendo referência às leis do país, de maioria cristã, que são conservadoras quando o assunto é aborto.
Um dos internautas que seguem Dawkins retrucou as afirmações do ativista ateu: “994 seres humanos com síndrome de Down deliberadamente mortos antes do nascimento na Inglaterra e no País de Gales em 2012. Isso que é civilizado?”, questionou.
O ateu, que é autor do livro “Deus, um delírio”, publicado em 2006, respondeu de forma afirmativa que considera a prática do aborto como um dever nos casos em que o bebê é diagnosticado com síndrome de Down.
“Sim, é muito civilizado. Esses são os fetos, diagnosticados antes que eles tenham sentimentos humanos. Aprenda a pensar em formas não-essencialistas. A questão não é ‘é humano’, mas ‘ele pode sofrer? ‘”, respondeu o ativista ateu.
Desculpas?
A repercussão mundial de suas afirmações causou constrangimento a Dawkins, que pediu desculpas pelo escândalo causado por sua opinião.
Numa breve explicação sobre a síndrome, o ativista ateu afirmou que a necessidade de atenção especial a uma criança com Down faz com que os pais criem fortes laços de afeto, e isso foi o que motivou tanta indignação com suas afirmações, de acordo com informações do jornal O Globo.
Ao final, Dawkins disse que “a maioria dos casais optam por aborto e a maioria dos médicos recomenda isso”, e acrescentou: “Obviamente, a escolha seria sua. A quem interessar possa, minha escolha seria de abortar o feto com síndrome de Down e, assumindo que você quer ter um bebê, tentaria de novo. Tendo a chance de fazer um aborto cedo ou deliberadamente trazer a criança com Down no mundo, eu acho que a escolha moral e sensata seria abortar”.

Uma crítica a Dawkins

Este cientista, Richard Dawkins, renomado no meio acadêmico, principalmente por ser um dos defensores do evolucionismo, instigou seus leitores para a ideologia nietzschiana do super-homem, muito compatível com suas convicções biológicas. Este tipo de mentalidade despreza os seres humanos menos favorecidos, enquanto privilegia os mais capacitados. Lembramos com isso a história espartana de preparar e capacitar seus guerreiros para serem os maiores de todos da Antiguidade (muito mais do que o enfretamento de guerras, elevava-se, na verdade, o egoísmo humano). Essa doutrina perniciosa tem sido absorvida pela sociedade na qual vivemos. Existe uma ânsia pela superação decorrente da concorrência atual. Há um nítido e ao mesmo tempo sucinto apelo a passar por cima dos mais fracos porque a vida requer a sobrevivência e permanência dos superiores. A vida ligeira, a necessidade de se resolverem os problemas de forma imediata, a falta de tempo, os dilemas resolvidos por achismos já que não se pode perder muito tempo em questões “ultrapassadas”, demonstra um diagnóstico social no qual somente sujeitos capazes podem participar do sistema, enquanto isso prognosticamos surtos sociais. Um deles é o que acabamos de verificar, Dawkins, de quem poderíamos esperar grandes contribuições para remediar ou atenuar problemas como a síndrome de Dawn, prefere sugerir a extirpação do ser humano vitimado pela doença (Dawn) que não escolheu vir ao mundo com necessidades especiais. Dawkins é o estereotipo do ser humano moderno: sem a preocupação com o outro, amante de si mesmo, adepto do hedonismo e caprichoso para seu bem estar. Um ser incapacitado e dependente requer muito maior atenção da família e políticas públicas destinadas aos casos. A singela declaração do biólogo nos remete a pensar esses vários problemas porque é num suposto ser maioral que a sociedade e os homens "estão se tornando". Não ao aborto!

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Os valdenses eram adventistas?

Ao analisarmos a História da Igreja Cristã nos deparamos com um grande número de pequenos movimentos, chamados marginais, cuja maior característica era o retorno ao primitivismo cristão. Os Valdenses, habitantes dos vales piemonteses e de outros vales circunvizinhos na Itália, do século XII, foram um desses grupos.

Existem pelo menos três teorias que tentam explicar as origens dos Valdenses. A primeira informa que os valdenses são provenientes da Lombarbia cuja Igreja tinha uma forte influência de Agostinho, de Ambrósio, de Vigilantius e de Cláudio, bispo de Turim, no século X. Na segunda, Pedro Valdo é citado como o fundador deste movimento no século XII. E a terceira aponta sua origem para um remanescente de Albingenses da França em fuga devido às perseguições nesse país no século XIV. De uma forma ou de outra foram severamente perseguidos por causa de suas convicções, ganhando renome histórico.

Numa tentativa de aproximar o adventismo desse movimento tão nobre, Ellen G. White, considerada profetiza, proferiu que os Valdenses foram a igreja verdadeira de Deus para depois associá-los aos seus seguidores sabatistas. Desta feita, ensinou sua profecia como sendo a verdade de Deus revelada. Ellen White teria recebido informações diretas de Deus sobre os perseguidos valdenses, não necessitando fazer nenhum apurado histórico para confirmá-las. Segundo ela, a história do povo de Deus durante os séculos de trevas que se seguiram à supremacia de Roma, está escrita no Céu, mas pouco espaço ocupa nos registros humanos. Veja o texto onde ela compara e declara os Valdenses como a verdadeira igreja de Cristo com pretensões adventistas:

 

A fé que durante muitos séculos fora mantida e ensinada pelos cristãos valdenses, estava em assinalado contraste com as falsas doutrinas que Roma apresentava. Sua crença religiosa baseava-se na Palavra escrita de Deus – o verdadeiro documento religioso do cristianismo. Mas aqueles humildes camponeses, em seu obscuro retiro, excluídos do mundo e presos à labuta diária entre seus rebanhos e vinhedos, não haviam por si sós chegado à verdade em oposição aos dogmas e heresias da igreja apóstata. A fé que professavam não era nova. Sua crença religiosa era a herança de seus pais. Lutavam pela fé da igreja apostólica - a "fé que uma vez foi dada aos santos". Judas 3. "A igreja no deserto" e não a orgulhosa hierarquia entronizada na grande capital do mundo era a verdadeira igreja de Cristo, a depositária dos tesouros da verdade que Deus confiara a Seu povo para ser dada ao mundo.

 

Após apresentar o movimento de forma elogiosa, ainda no capítulo 4 do livro “O Grande Conflito”, talvez o mais conhecimento escrito da Sra. White, ela declara que os valdenses eram guardiões do sábado: Entre as principais causas que levaram a igreja verdadeira a separar-se da de Roma, estava o ódio desta ao sábado bíblico… rejeitavam o culto às imagens como idolatria e guardavam o verdadeiro sábado.


Nobla Leycon

A tentativa de unir uma Igreja histórica, marcada pelo zelo e pelo sofrimento, ao adventismo se mostra mais explícito neste momento. No entanto, a grande questão é saber mesmo se os valdenses guardavam o sábado. No Nobla Leycon, um poema, mas na realidade, uma confissão de fé ou um estudo memorável do sistema da cristandade em contraste com os erros de Roma, escrito de grande reputação pelos valdenses, abaixo apenas da Bíblia Sagrada, não há nenhuma referência ao sábado. Este credo apresentava a necessidade de praticar as virtudes cristãs apesar do fim iminente. A conduta consciente e convicta levou sua irrepreensibilidade se tornar um provérbio, de modo que se alguém que normalmente fosse isento de vícios do seu tempo era suspeito de ser um Vaudes(valdense). O Nobla Leycon tem a seguinte passagem: - "Se há um homem honesto, que deseja amar a Deus e reverenciar Jesus Cristo, que não faça calúnia, nem jure, nem minta, nem cometa adultério, nem mate, nem roube, nem se vingue de seus inimigos, eles num instante dizem que ele é umVaudes(valdense) e digno de morte".

Para não ficarmos apenas com os textos valdenses, encontramos uma correspondência entre um pesquisador húngaro e um pastor valdense da Itália discutindo sobre o tema “a guarda do sábado pelos valdenses”. Vejamos e concluamos:

 

Os seguintes textos foram publicados por

Andras Szalai e Thomas Soggin:


19 de Junho de 2006


Queridos irmãos,

O meu nome é Andras Szalai, sou diretor de um centro de pesquisa de apologética evangélica na Hungria e preciso de sua ajuda – ajuda profissional de um teólogo Valdense – num certo projeto de pesquisa no qual estou trabalhando.

É sobre a Igreja Adventista do Sétimo Dia, que afirma que os Valdenses guardaram a lei do sábado. Pelo que eu saiba, isso não é verdade, mas eu gostaria de saber a sua opinião. Se os Valdenses guardavam ou chegaram a guardar o sábado em algum momento, por favor me dê fontes históricas.

Andras Szalai 

Apologia Research Center (CFAR Hungary)

Pf. 22, 1576 Budapest. Hungria

www.apologia.huwww.thecenters.org

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21 de Junho de 2006

          
Querido irmão Andras,

Meu nome é Thomas Soggin, um ministro Valdense em Bérgamo (norte da Itália), apontado pelo nosso Conselho–o Valdese Tavola–para responder a sua carta.


Se você está interessado nas Igrejas Valdenses na Itália (Norte, Centro e Sul da Itália), no Uruguai e na Argentina, do passado e do presente, você pode dar uma olhada no site da nossa Casa Publicadora: Claudiana (Torino), email. Você pode também tentar encontrar e estudar o seguinte livro: Giorgio Tourn, Vocês são minhas testemunhas – os valdenses em 800 anos, Claudiana Editor 1989 – Distribuído na América do Norte pelo P.O. Box 37844 – CINCINNATI, OH 45222 (EUA).

Em seus 350 anos antes da Reforma, o verdadeiro problema foi o batismo – a conexão entre o batismo e o constantinianismo da Igreja Católica Romana, não o problema do batismo (por imersão ou por aspersão), nem o problema do sábado ao invés do domingo.

Você pode tentar encontrar numa grande biblioteca os seguintes livros:

1) Jean Gonnet - Amedeo Molnar, Les vaudois au moyen age, Claudiana, Torino 1974 (em Francês): No século XV todos os Valdenses (França, Itália: Piemonte, Calábria) estavam unidos ao movimento Hussita: os tchecos Taboritas (c/o Jan Hus). Nesse tempo também existiam alguns documentos Valdenses sobre o batismo: pág. 434-437).

2) Amedeo Molnar, Storia dei valdesi/1, Dalle origini all’adesione alla Riforma, Claudiana, Torino 1974 (em Italiano). (Eles não tinham interesse no batismo como escreveu o apóstolo Paulo em 1 Cor. 1:17); pág. 274.

3) Carlo Papini, Valdo di Lione e i «poveri nello spirito», Claudiana, Torino, 2001. Eles foram chamados: Mater Reformationis (Mãe da Reforma), quando antes eles eram como você sabe, durante a Idade Média apenas um movimento, mas não uma igreja. Após o Sínodo dos Chanforan em Angrogne (1532) e mais tarde, os Valdenses se tornaram uma Igreja Presbiteriana Reformada, como em Genebra. Adotaram a Confissão de fé Reformada de Huguenote, do chamado Sínodo “De la Rochelle” de 1559 (mas foi realmente o Sínodo Paris a sua primeira Assembleia Geral Huguenot).

Mas em 1655, as Igrejas Valdenses tiveram a sua própria Confissão de Fé, feita às pressas em italiano, imediatamente após o massacre dos Valdenses, chamada “Piedmonts Easters” (veja Milton’s Avange o Lord…!). Essa confissão de fé era simplesmente uma versão abreviada em italiano da Confissão de Fé Huguenote de 1559:confirmava que teologicamente os Valdenses estavam no calvinismo presbiteriano. Ainda hoje é a base das crenças dos Valdenses, a qual os candidatos têm que assinar na frente da Assembleia Geral antes de se tornarem Ministros ordenados (VDM) nas nossas igrejas (sem qualquer tipo de anabatismo, ou sábado em vez de domingo!).

Portanto, os Valdenses não guardavam o sábado (no sentido de sábado em vez de domingo) e não eram guardiões da “verdade do sábado”, como dizem. Os Valdenses nunca seguiram o sábado dos Adventistas do Sétimo Dia, mas seguiram a Paulo como em Romanos 14:5-8.

Podemos, portanto, dizer muito claramente que os Valdenses não eram os guardiões do Sábado, sétimo dia, e eles não foram perseguidos por guardar o sábado! Eles foram perseguidos, (a partir de 1532–quando fizeram parte da Reforma Sínodo Angrogna–a 1848–quando receberam a liberdade religiosa), por causa de sua fé calvinista-reformada em Cristo.


Com os meus melhores sentimentos, Thomas Soggin

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22 de Junho de 2006

 

Querido irmão Thomas,

Só mais uma coisa. Posso usar a sua carta como uma resposta oficial da Igreja Valdense para refutar a alegação dos Adventistas do Sétimo Dia? (Como escrevi antes, eles afirmam que os Valdenses guardaram o sábado assim como eles; desta forma eles querem estabelecer uma continuidade histórica com a sua igreja...)

No caso que você permita que eu use a sua carta, eu também gostaria de enviá-la para alguns pesquisadores americanos, os quais fariam apenas o que fizemos, dizendo aos Adventistas que não podem usar os Valdenses para provar o passado histórico do ensino deles.

Que Deus o abençoe! Andras

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23 de Junho de 2006

 

Querido irmão Andras,

Certamente você pode usar a minha carta com toda a documentação, porque o velho movimento Valdense e a alegação dos Adventistas do Sétimo Dia, têm, historicamente falando, nada a ver um com o outro, nem com a Igreja Valdense reformada depois da Reforma (1532).

Que Deus o abençoe também, Thomas Soggin

Cartas publicadas por Life Assurance Ministries

 

Bem, se é melhor confiar numa ramificação cristã cujo surgimento decorreu de inúmeras profecias e revelações equivocadas ao invés de dar crédito aos herdeiros diretos do movimento Valdense, o leitor fique à vontade, mas, lembramos, diante do fato concreto só podemos nos render à verdade.

Que o bondoso Cristo, Senhor do sábado, vos abençoe!

  

Heládio Santos

Prof. Do Instituto PIetista de Cultura