O Jornal Tocha da Verdade é uma publicação independente que tem como objetivo resgatar os princípios cristãos em toda sua plenitude. Com artigos escritos por pastores, professores de algumas áreas do saber e por estudiosos da teologia buscamos despertar a comunidade cristã-evangélica para a pureza das Escrituras. Incentivamos a prática e a ética cristã em vistas do aperfeiçoamento da Igreja de Cristo como noiva imaculada. Prezamos pela simplicidade do Evangelho e pelo não conformismo com a mundanização e a secularização do Cristianismo pós-moderno em fase de decadência espiritual.

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

O Adventismo é evangélico?

Para quem não sabia, a gênese adventista foi cheia de problemas interpretativos. Guilherme Miller, seu pretenso profeta das últimas coisas, marcou por três vezes a volta de Cristo, acreditando que o evento se daria conforme seus cálculos, baseado no texto de Daniel 8:14. Obviamente, Jesus não deu o ar de sua graça e “frustrou” muitos expectantes na época. O problema é que essa não foi à única tentativa de vê o movimento ganhar respaldo. Com os erros de Miller, surge Hiram Edson tentando amenizar o dano, informando que Jesus, na verdade, não viria a terra, mas havia entrado num santuário celestial para purifica-lo.
Com tanto descrédito adquirido com essas argumentações, surgiu Helen Harmon (aquela que ficaria conhecida como a Sra. White) numa tentativa de resgatar os discípulos frustrados através de profecias de “redescobrimento e reinterpretação” de algumas das doutrinas bíblicas, como o sábado. O sábado passou a ser o discurso mais utilizado entre os adventistas para desqualificar os evangélicos, pois em sua máxima diziam que aqueles que guardam o domingo, estes, têm o sinal da besta. Dentre outras distorções escriturísticas, encontramos: o sábado deve ser guardado; a lei também é instrumento de salvação, portanto deve ser guardada; Jesus não conquistou pleno perdão para o pecador devido sua obra inacabada; a morte física dos pecados não resulta numa imediata ida ao céu ou ao inferno, entre outras.
O que causa muita estranheza na consideração acima é vê crentes admirando o referido movimento como se fosse de mesmo pensamento. Assistindo suas programações televisivas e internalizando muito das doutrinas errôneas do movimento, muitos cristãos sinceros têm se deixado levar pelo vento da heresia. Enquanto religião que é deve ser respeitada já que todos tem liberdade de expressarem fé de alguma maneira, mas quando percebemos certas artimanhas pelas quais o movimento tenta dissuadir evangélicos néscios, precisamos alertá-los quanto à sua estratégia muito bem contextualizada. 

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