O Jornal Tocha da Verdade é uma publicação independente que tem como objetivo resgatar os princípios cristãos em toda sua plenitude. Com artigos escritos por pastores, professores de algumas áreas do saber e por estudiosos da teologia buscamos despertar a comunidade cristã-evangélica para a pureza das Escrituras. Incentivamos a prática e a ética cristã em vistas do aperfeiçoamento da Igreja de Cristo como noiva imaculada. Prezamos pela simplicidade do Evangelho e pelo não conformismo com a mundanização e a secularização do Cristianismo pós-moderno em fase de decadência espiritual.

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Perdão

Por qual razão Deus se deixou ofender pela prática de pecados humanos, mas não desistiu de sua maior criação? Por que Deus tolera ainda o gênero humano diante de tantos atos pecaminosos cometidos, alguns em ignorância outros em plena consciência? Na pior das hipóteses, não seria mais fácil Deus eliminar por completo o homem e reinventar seu atributo criador? Para muita gente, esses questionamentos fazem parte do contexto de dúvidas que impera diante de tanta desobediência, entretanto, uma simples resposta demonstra o grande interesse divino: o perdão.
Deus perdoa qualquer pecador nos seus delitos (menos aquele contra o Espírito), independentemente dos efeitos negativos do mal praticado. Muito embora possam ter consequências, mesmo assim, a graça de Deus favorece o coração que reconhece suas atitudes de pecador e anseia por se vê em novidade de vida. Esse perdão, no entanto, não se limita ao momento de conversão, extrapola enquanto necessitarmos do amparo da dádiva divina, pois sem perdão não poderíamos subsistir enquanto cristão. Ao pensar a necessidade deste favor imerecido, vemos o perdão não só como uma purificação do mal, mas também como uma proposta de Deus para um recomeçar, apesar de uma das lições fundamentais da fé ser o triunfo constante sobre o pecado. Pesa, entretanto, em muitos cristãos a falta de conhecimento sobre a liberdade alcançada em Cristo que nos move contra o padecimento da maléfica situação decaída.

Quem nutre constante anseio para usufruir tão nobre sentimento divino está se moldando na compreensão das necessidades do outro também. Há quem julgue o próximo fora da medida devida, impondo a ele um julgamento prejudicial tanto para sua vida comunitária como para sua vida espiritual. Lembremo-nos, então, do perdão que tudo apaga e lança no mar do esquecimento os maus feitos, provindo de Deus para nossa edificação.

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