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terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

A mídia e o avivamento de Gales

As matérias abaixo apresenta a percepção de um repórter de William Stead (1849-1912), editor da London's Pall Mall Gazette, que ficou famoso por seu interesse em causas sociais e que morreu no naufrágio do navio Titanic em 1912, sobre o despertamento espiritual em Gales. As muitas manifestações de salvação e contrição pelo pecado chamaram a atenção da mídia da época e muitos jornais fizeram inúmeras matérias sobre o assunto:

“Depois de participar de três cultos bem intensos em Mardy, uma vila galeza de 5.000 habitantes, eu vi a chama da espiritualidade galeza queimar e se incendiar como carvão. Não havia propaganda alguma, mas centenas de pessoas estavam lá. Não havia posters, nem cartazes, nem bandas, nem grandes tendas. Nenhum comitê organizador, nenhum diretor, mas tudo acontecia com irreal ordem. No domingo à noite, não foi tocado o órgão da igreja e também nenhum instrumento musical, mas a congregação cantava como que um coral de anjos e oravam orações intensas e reverentes. A congregação era absolutamente ordeira e sóbria, mas algo de extremo júbilo permeava seus rostos e o entusiasmo com que louvavam e adoravam o Senhor era como que contagiante”.

De acordo com Wesley Duewel em “O fogo do reavivamento”:

“Um jornalista de Londres que assistiu às reuniões ficou surpreso ao ver como os cultos prosseguiam quase sem liderança ou orientação humana. Hinos, leitura da Palavra, oração, testemunhos dos convertidos e breves exortações por várias pessoas sucediam-se segundo o Espírito guiava. Os grandes hinos da igreja eram cantados durante três quartos da reunião; a ordem reinava, embora mil ou duas mil pessoas estivessem presentes. Se alguém se demorava muito na exortação, outra pessoa começava um hino. Evan Roberts insistia continuamente: "Obedeçam ao Espírito", e o Espírito mantinha a reunião pacífica e ordeira.” 

Heládio Santos
prof. IPC

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